Desenvolvemos esta pesquisa a fim de proporcionar a população informações simples, claras e objetivas sobre a importância do Pré-Natal, não sou especialista desta área, porém, sinto-me na responsabilidade como profissional da saúde - Enfermeiro, contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Assim, segue abaixo a pesquisa que desenvolvemos.
Cristiano Vinicius Barbosa.
ENFERMEIRO
CORENSP: 203624
Curso para
Gestantes
Introdução
A gravidez é um período que provoca
várias mudanças físicas, emocionais e sociais. Essas alterações geram
sentimentos, como ansiedade, medo, angústia, dúvida, fantasia, entre outros, o
que exige uma série de adaptações tanto da mulher como de seu parceiro.
Verifica-se, a princípio, a mudança de identidade e a identificação de novos papéis:
a mulher passa a ser vista como mãe e o homem como pai (Neme, 2005; Maldonado,
2000; Beretta, Andrade, 2000).
A primeira gravidez comporta cinco temas positivos
relacionados à sua significação: consolidação dos elos no casal,
realização de um desejo quase inerente de ter um filho, ser testemunho de um
milagre, atenção familiar inabitual e fortalecimento dos elos com seu feto pelo
contato visual durante o ultra-som. Para a maioria, de fato, o anúncio
da gravidez constituiu uma etapa de formalização da relação amorosa, e, de
alguma forma, consentiu o direito de entrada no mundo adulto. Para todas, sem
exceção, ter um filho coincide com a materialização de um sonho, de um projeto
de vida sem igual. Este discurso é animado pelo caráter misterioso do nascimento,
que fascina a cada uma.
Os cursos da maternidade em questão
são ministrados por uma equipe multiprofissional: Enfermeira Obstetra,
Médico Pediatra, Médico Anestesista, OdontoPediatra, Fisioterapeuta, Psicóloga,
Fonoaudióloga, Nutricionista e Assistente Social.
O grupo de gestantes é um meio de
promover a educação em saúde, com o objetivo de preparar a mulher
e o companheiro para o processo gestacional, que têm, então, a
oportunidade de se auto-conhecerem, expressando o que sentem e sanando suas dúvidas
relativas ao momento que estão vivenciando (Ávila, 1999).
Nos últimos tempos, os grupos de
gestantes vêm sendo bastante estimulados, tanto em unidades básicas de saúde
como em unidades hospitalares. Segundo o Ministério da Saúde (Brasil,
Ministério da Saúde, 2006), os temas mais abordados são: amamentação, alimentação
da mãe e bebê, sexualidade, planejamento familiar, cuidados com a gestação e
seus desconfortos, parto, pós-parto, cuidados com o bebê e formação da nova
família.
Esta instituição tem como objetivo
principal educar as gestantes, companheiros e familiares, para promoverem
auxílio nas diversas fases da gestação, a fim de proporcionar uma gestação
segura, tranqüila, e prazerosa para a mãe, o pai, e seu lindo bebê.
Gestação na
adolescência
A adolescência é tratada por muitos como uma fase
de rebeldia e desentendimentos. Por esse motivo, o modo de cuidar dos
adolescentes que estão vivenciando a maternidade e paternidade, necessitam
estarem pautados nas relações entre o profissional da saúde e os jovens para
que haja acolhimento, vínculo e responsabilização, favorecendo assim a troca de
saberes e fazeres entre ambos.
O início precoce da atividade sexual
e, principalmente, de forma desprotegida, associado com o alto índice de gestações não planejadas
decorrentes de relacionamento com parceiro igualmente jovem são dados que
desencadeiam reflexões sobre nossos adolescentes, que, apesar de razoável nível
de escolaridade e de conhecimento sobre sexualidade, não conseguem
traduzi-los em sexo protegido e mudanças de comportamento. A repetição
de nova gestação indesejada ainda na adolescência de uma em cada cinco jovens
reflete que nem a vivência da gestação e suas conseqüências são efetivas para o
desenvolvimento de um comportamento sexual responsável, capaz de romper um
círculo vicioso.
A gravidez na adolescência é um
fenômeno complexo, associado a grande número de fatores, como os econômicos,
educacionais e comportamentais, precipitando problemas e desvantagens decorrentes
da maternidade precoce.
O importante papel Paterno no processo gestacional
A participação do homem na gravidez
o faz sentir-se parte do processo, o que possibilita relações menos
conflituosas também com a mulher, refletindo na qualidade de vida conjugal. A
esse respeito, pode-se afirmar que os pais mais conectados emocionalmente à gestação
estariam mais predispostos a reagir adequadamente às necessidades de apoio e
compreensão de suas esposas. Atualmente, os companheiros querem participar do
processo gestacional, estar presente na hora do nascimento de seu bebê,
dispensar cuidados a ele tanto o quanto a mãe e, se possível, amamentá-lo
(Ávila, 1999; Piccinini, 2004).
A participação paterna durante a
gestação beneficia a tríade mãe-pai-filho, por facilitar as transformações
conjugais que acompanham o nascimento, trazendo conseqüências benéficas para o
homem e para o desenvolvimento da criança, pois quanto mais cedo o vínculo é
formado, tanto pelo contato físico no ventre da mulher quanto pela emissão de palavras,
maiores serão os benefícios emocionais após o nascimento (Hotimski, Alvarenga,
2002).
Os pais podem, inclusive,
desenvolver a Síndrome de Couvade, em que o homem apresenta sintomas físicos
e psicológicos semelhantes e concomitantes aos da gestante (Parke, 1996 apud
Piccininiet al, 2004; Campos, 2006).
Estudar a paternidade, em especial, do adolescente,
é destacar a dimensão relacional prestada a este, pois serviços de saúde, em geral,
direcionam seus trabalhos à mãe adolescente, como por exemplo, o pré-natal.
Considerar, portanto, apenas a mãe como merecedora de cuidado e conforto é não
compreender que o novo processo de paternar, aquele cujo pai constitui-se em um
membro ativo e participativo na atenção dada ao filho, é mais uma forma de
exercício da paternidade.
Útero – Desenvolve-se com a gravidez, chegando a pesar 1 kg e ter de 36 a 40 cm de altura.
Mamas – Aumentam de volume e apresentam secreção: primeiro o
colostro e depois o leite em geral 48 horas depois do parto.
Placenta – Formação que permite que a mãe alimente seu
filho.
Aparelho Circulatório – Podem aparecer varizes nas pernas,
devendo a paciente fazer exercícios e repouso com os membros elevados, deitada
de lado e, sempre que possível, utilizar meia elástica desde o inicio.
Aparelho Respiratório – É comum a paciente se queixar de
falta de ar devido a distensão abdominal.
Aparelho Digestório – Pode haver queixa de obstipação,
vômitos estômago cheio. A alimentação dever ser fracionada e muito saudável
(com mais fibras).
Aparelho Urinário – Aumento o numero de micções e ocorre
maior tendência às infecções urinárias.
Aparelho Locomotor – São comuns as dores nas articulações e
as torções.
Pele – Aumenta a pigmentação dos mamilos, aparece uma linha
escura no meio da sua barriga, e podem aparecer manchas no rosto, devendo ser
evitado o banho de sol.
O desenvolvimento do feto
* Com 12 semanas
Comprimento: 10 cm , Peso: 28g.
Membros superiores e inferiores
já desenvolvidos
Órgãos sexuais em desenvolvimento
Comprimento: 12 a 25 cm , Peso: 220 a 400g.
Orelhas, olhos, nariz e boca já
formados.
O bebê engole e dorme.
Percebe-se algum movimento.
Comprimento: 29 a 35 cm , Peso: 450 a 900 g
Os olhos começam a se abrir
Comprimento: 38 a 40 cm , Peso: 1250 a 2000 g
Comprimento: 45 a 55 cm
Peso: 3 a 4
Kg , pulmões maduros e unhas longas.
Nutrição Gestacional
A nutrição adequada durante a
gravidez possibilitará à gestante manter-se em bom estado de saúde e o
desenvolvimento normal do feto. A gestante deve fazer várias refeições durante
o dia, pois, havendo alimentos no estômago, diminuem as possibilidades de
náuseas, vômitos e azia. Uma boa alimentação, rica em vitaminas, previne inchaços, prisão de ventre, varizes, pressão arterial
alta ou baixa, cansaço excessivo, tonturas, parto difícil, ausência ou
insuficiência de leite e o comprometimento de um bom desenvolvimento do bebê
(Accioly, Saunders, Lacerda, 2005; Carvalho et al, 2005).
O ganho de peso materno é essencial para
o desenvolvimento e crescimento do feto, no entanto, deve ser controlado de
modo a evitar a ocorrência de deficiência ou excesso (Accioly, Saunders,
Lacerda, 2005; Carvalho et al, 2005).
Atividade sexual durante a gestação
O desejo sexual durante a gravidez varia, podendo depender de determinadas ocasiões para uma mesma mulher. Pode haver intensificação do desejo quando a mulher se sente mais ligada ao homem, o que é mais comum na segunda metade da gestação, período de maior estabilidade na gravidez para a maioria das gestantes e, em outras ocasiões sentir repugnância pelo relacionamento sexual, situação que comumente ocorre no primeiro trimestre, quando a mulher apresenta ambivalência em relação à gravidez e enjôos. No final da gravidez, algumas mulheres sentem-se desconfortáveis, devido à forma do corpo, por isso a orientação ao casal é de experimentar posições confortáveis para a gestante para o ato sexual (Ziegel, 1985). Durante a gestação, a atividade sexual pode ser praticada normalmente, o que dependerá somente do casal. Em qualquer momento da gravidez, na ocorrência de sangramentos (ameaça de aborto, descolamento de placenta e placenta prévia), cólicas (ameaça de aborto) e contrações e rompimento de bolsas de água (trabalho de parto prematuro), principalmente no último trimestre, a relação sexual com penetração deve ser suspensa, no entanto jogos sexuais, carícias e a cumplicidade devem ser mantidos e estimulados (Montenegro, Rezende Filho, 2008; Carvalho et al, 2005).
O desejo sexual durante a gravidez varia, podendo depender de determinadas ocasiões para uma mesma mulher. Pode haver intensificação do desejo quando a mulher se sente mais ligada ao homem, o que é mais comum na segunda metade da gestação, período de maior estabilidade na gravidez para a maioria das gestantes e, em outras ocasiões sentir repugnância pelo relacionamento sexual, situação que comumente ocorre no primeiro trimestre, quando a mulher apresenta ambivalência em relação à gravidez e enjôos. No final da gravidez, algumas mulheres sentem-se desconfortáveis, devido à forma do corpo, por isso a orientação ao casal é de experimentar posições confortáveis para a gestante para o ato sexual (Ziegel, 1985). Durante a gestação, a atividade sexual pode ser praticada normalmente, o que dependerá somente do casal. Em qualquer momento da gravidez, na ocorrência de sangramentos (ameaça de aborto, descolamento de placenta e placenta prévia), cólicas (ameaça de aborto) e contrações e rompimento de bolsas de água (trabalho de parto prematuro), principalmente no último trimestre, a relação sexual com penetração deve ser suspensa, no entanto jogos sexuais, carícias e a cumplicidade devem ser mantidos e estimulados (Montenegro, Rezende Filho, 2008; Carvalho et al, 2005).
Os exercícios físicos são benéficos à
saúde porque melhoram a circulação e a digestão, o apetite, a função
intestinal, além de proporcionar relaxamento e um sono repousante (Ziegel,
1985). Para Santos (1998) apud Zampieri (2003), o nível ideal de exercício a
ser praticado durante a gravidez ainda não foi determinado, no entanto sabe-se
que depende da forma física da gestante no momento da avaliação e da intensidade
do exercício prévio à gestação. Evitar exercícios que necessitem de
equilíbrio, especialmente no 3º trimestre, devido ao risco de quedas e
atividades com potencial para trauma abdominal. São indicados
exercícios que usam um maior número de grupos musculares, particularmente os
que são realizados de forma rítmica e com baixo impacto, que são os mais
aconselháveis, como caminhar, nadar, usar bicicleta ergométrica, fazer aeróbica
de baixo impacto. No início da atividade física proposta, é essencial a realização
de alongamento e aquecimento; o exercício físico deve durar de 15 a 30 minutos,
com períodos de descanso, quando necessário; um desaquecimento gradual de 10 a
15 minutos é aconselhável (Zampieri, 2003).
Com base em pesquisas na
área de exercício e gravidez, o Sports Medicine
Australia elaborou as
seguintes recomendações:
Em grávidas já ativas,
manter os exercícios aeróbios em intensidade moderada durante a gravidez; evitar
treinos em freqüência cardíaca acima de 140 bpm. Exercitar-se três a quatro
vezes por semana por 20 a 30 minutos.
Contra-indicações relativas: Hipertensão
essencial; Anemia; Doenças tireoidianas;
Diabetes mellitus descompensado; Obesidade mórbida;
Histórico de sedentarismo extremo
Contra-indicações absolutas: Doença miocárdica
descompensada; Insuficiência cardíaca congestiva;
Tromboflebite;
Embolia pulmonar recente; Doença infecciosa
aguda; Risco de parto prematuro;
Sangramento uterino.
Outros
benefícios ocasionados pelo simples fato de estar dentro da água são as
lombalgias, que podem ser aliviadas pelo exercício aquático, pois permite que a
ação da gravidade atue de forma menos intensa. Em decorrência, o peso corporal é
aliviado e melhor suportado; a postura é corrigida durante a hidroterapia, reduzindo
a sensação do desconforto gestacional (PREVEDEL et al., 2003).
Saúde Bucal
O tratamento da saúde bucal das gestantes deve ser entendido como parte dos cuidados pré-natais necessários, por considerar também aspectos biológicos e clínicos como a recente associação entre doença periodontal em gestantes e nascimentos pré-termos e de baixo peso e a relação positiva entre a experiência de cárie da mãe e a de seu filho, desencadeada pela transmissibilidade bacteriana precoce e pelo compartilhamento de fatores culturais, comportamentais e sócio-econômicos do ambiente familiar. Outro perigo percebido no tratamento odontológico durante a gestação também foi apontado pelas gestantes: a realização de tomadas radiográficas. Entretanto, o uso prudente da radiografia pode ser empregado durante a gestação, porque a radiação ionizante é teratogênica apenas em doses bem maiores do que a necessária para uma ou duas tomadas radiográficas que possibilitam um diagnóstico adequado de um problema odontológico específico. A indicação deve ser restrita apenas ao necessário e todas as precauções rotineiras devem ser tomadas.
O tratamento da saúde bucal das gestantes deve ser entendido como parte dos cuidados pré-natais necessários, por considerar também aspectos biológicos e clínicos como a recente associação entre doença periodontal em gestantes e nascimentos pré-termos e de baixo peso e a relação positiva entre a experiência de cárie da mãe e a de seu filho, desencadeada pela transmissibilidade bacteriana precoce e pelo compartilhamento de fatores culturais, comportamentais e sócio-econômicos do ambiente familiar. Outro perigo percebido no tratamento odontológico durante a gestação também foi apontado pelas gestantes: a realização de tomadas radiográficas. Entretanto, o uso prudente da radiografia pode ser empregado durante a gestação, porque a radiação ionizante é teratogênica apenas em doses bem maiores do que a necessária para uma ou duas tomadas radiográficas que possibilitam um diagnóstico adequado de um problema odontológico específico. A indicação deve ser restrita apenas ao necessário e todas as precauções rotineiras devem ser tomadas.
A antiga e difundida crença de que ocorre uma descalcificação
dos dentes da mulher durante a gravidez para suplementar minerais no
crescimento do feto, não tem suporte científico. Os minerais que passam para o
bebê através da placenta e do aleitamento materno provém de diferentes
processos biológicos, tais como o aumento no consumo alimentar e na absorção gastrintestinal
de minerais e o decréscimo na excreção e a mobilização de minerais a partir do
reservatório materno, o esqueleto. Desta forma, o feto se forma às expensas do
cálcio ósseo e circulante e não do cálcio dentário. Cabe aqui ressaltar as
diferenças existentes (embriológicas, histológicas e fisiológicas) entre ossos
e dentes, as quais as gestantes parecem desconhecer, o que fomenta a crença em
questão.
Vale ainda esclarecer que não existe uma relação direta
de causa-efeito entre a gravidez e cárie. O que ocorre de fato são mudanças
hormonais que diminuem o pH do meio bucal e a capacidade tampão da saliva;
possíveis mudanças na alimentação pelo aumento do consumo de alimentos
açucarados nesse período e possíveis mudanças nos hábitos de higiene bucal,
além da também possível presença freqüente de ácidos provenientes de vômitos.
Juntos estes fatores favorecem a atividade da doença cárie.
As Etapas do Parto
Os Primeiros Sinais
- abaixamento da barriga;
- perda do tampão mucoso (sinal);
- contrações esporádicas.
As Primeiras Dores
Quando chegar
a hora, percebendo os sinais (contrações regulares, perda de líquido, sangramento
vaginal, diminuição ou parada da movimentação do bebê), mantenha a calma,
procure manter uma respiração adequada que alivie a tensão e vá para
Maternidade.
O marido tem a grande tarefa de
acompanhar esses momentos, dando apoio psicológico para ambos irem tranqüilos e
ajudarem seu bebê a nascer. Em caso de dúvida, vá à maternidade!
Quanto Tempo Dura
O Trabalho De Parto?
É bastante
variável, porém é mais demorado quando é o primeiro filho.
Pré – Parto
É uma sala anexa ao Centro
Obstétrico onde as gestantes em trabalho de parto têm o acompanhamento
necessário e especializado.
Os Tipos De Parto
- Normal: Via vaginal. Faz-se uma incisão cirúrgica para facilitar
a saída do seu bebê (episiotomia). Após o nascimento realiza-se a sutura dessa
incisão (episiorrafia).
- Cesariana: o bebê é retirado pelo médico por uma incisão
abdominal, que será observada pelo seu médico e comunicada a você.
Lembre-se
sempre que o melhor tipo de parto é aquele que é mais seguro para ambos: a mãe
e o bebê. É o médico quem decide o que é melhor para você!
Tipos De Anestesia
- Anestesia Raqui: elimina a sensibilidade e dor da região pélvica
e dos membros inferiores.
O seu médico
avaliará com o anestesista o tipo de anestesia que será melhor para você e ao
seu bebê. A gestante precisa ficar em jejum para ser submetida à anestesia. Não
beba e nem coma nada!
Evite trazer
brincos, jóias e adornos para a maternidade, porque alguns equipamentos
utilizados são incompatíveis com metal.
O Bebê na Sala De Parto
O Choro
É a forma de expressão que o bebê tem para mostrar que ele é
capaz de viver fora do útero materno e se adaptar à sua nova vida. Porém não
necessariamente deva chorar na sala de parto.
O Cordão Umbilical
O corte do
cordão significa o rompimento final com o útero. O cordão é cortado e
“clampeado” com uma pinça para que não sangre.
Cuidados Gerais
O seu bebê é
recepcionado pelo pediatra neonatalogista e pela enfermeira. O pediatra procede
à limpeza das vias aéreas e faz o primeiro exame avaliando sua vitalidade e
elaborando o “boletim de Apgar”, ou seja, dá uma nota (de 0 a 10) para os
primeiros minutos de vida.
A Enfermeira
Obstetriz pinga uma gota de nitrato de
prata nos olhos do bebê para prevenir infecções
e identifica o seu bebê com pulseirinhas,
sendo que você também recebe uma. A seguir, colocam-se as impressões dos
pezinhos e do polegar direito no prontuário do berçário.
A Presença Do Pai ou Familiar
O pai ou
familiar poderá estar presente na sala de parto se assim o desejar, esta
participação é importante porque este será o primeiro contato com a criança que
acaba de nascer e a primeira relação de afetividade.
O Bebê no Berçário
O Período de observação
O bebê deverá
permanecer no berçário durante certo tempo para que seja detalhadamente
examinado pelo pediatra e observado nas primeiras horas de vida. Após 4 horas
será liberado para ser levado regularmente ao quarto para as mamadas.
Exames de Rotina
Diariamente o
seu bebê é examinado pelo pediatra neonatalogista e pesado. Após cada mamada,
ele é também avaliado para se verificar a eficiência do procedimento. Você
poderá esclarecer dúvidas e receber informações durante a visita que é feita
todos os dias pelo pediatra no quartos.
A Equipe de Plantão
Enfermeiras
especializadas e médicos berçaristas estarão sempre prontos a atender durante
as 24 horas do dia. Você receberá instruções sobre temas relativos aos cuidados
com o bebê pelas enfermeiras obstétricas.
A Amamentação
O
leite Materno é o melhor alimento para o bebê até o 6º mês de vida.
Deve ser oferecido como fonte exclusiva de
alimentação, porque contém elementos que protegem a criança contra infecções,
favorece o seu crescimento, não contém micróbios nem impurezas, não exige tempo
de preparo, já está na temperatura certa, não custa nada além de todas essas
vantagens, a amamentação proporciona maior relacionamento afetivo entre mãe e
filho.
Aleitamento
materno
O leite humano é um alimento nutricionalmente adequado
para o recém-nato, adaptado ao metabolismo deste, desempenhando importante papel
no desenvolvimento da criança e proporcionando proteção imunológica
contra doenças infecciosas, particularmente a diarréia; além disso, estimula a
relação afetiva do bebê com a mãe (Victora et al., 1987; Deweyet al., 1990;
Monteiro et al., 1990; Granzoto etal., 1992; Victora, 1992; Giugliani &
Victora,1997). Por tais características, a prática do aleitamento materno é
preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo o leite humano
indicado como única fonte alimentardo bebê nos primeiros quatro a seis meses de
vida deste e como complemento alimentar até os dois anos ou mais (WHO, 1995).
No Brasil, o
Ministério da Saúde inclui o incentivo ao aleitamento materno como uma das
ações básicas de saúde, dentro do Programa de Atenção à Saúde Materno-Infantil
(MS,1993). Uma das causas apontadas para
o desmame precoce é a falta de conhecimento que a mãe tem a respeito da
qualidade de seu leite, tanto para sanar a fome, como para conduzir a um
adequado desenvolvimento do seu filho (Vítolo et al., 1994).
Os Dez Mandamentos do Aleitamento
Materno
1º Não exige tempo para ser
preparado;
2º É mais econômico;
3º Não estraga;
4º Não pode ser modificado;
5º Sai direto da fábrica para o
consumidor;
6º Está na temperatura ideal;
7º É livre de contaminação;
8º Protege contra as doenças;
9º É perfeito para o
desenvolvimento da criança;
10º É o alimento mais completo.
ATENÇÃO MÃE: É importante você lavar as mãos com água e sabão antes
de cada mamada. Seu bebê agradece!
Exercícios Com Os Seios
Antes do
banho, segure um seio de cada vez, com as duas mãos, vá apertando em direção ao
bico do seio, caso saia um pouco de leite não se preocupe que é normal.
Após a
massagem, você pode passar qualquer óleo (óleo de amêndoas doce), para evitar
as rachaduras no seio, enquanto estiver amamentando, evite usar sabão, lave os
seios somente com água, o sabão resseca a pele facilitando o aparecimento de
rachaduras.
Em seguida,
pegue o bico do seio colocando-o entre o dedo indicador e o polegar, puxe-o
fazendo movimentos giratórios, isto ajudará a formar o bico, o que facilitará
ao bebê sugá-lo.
Com as duas
mãos segure o seio fazendo massagens até o bico, faça isso várias vezes, com o
passar do tempo, você notará que o seio vai ficando mais resistente, evitando
assim problemas de rachaduras.
Após o banho,
no momento em que estiver se enxugando, aproveite para massagear os seios com
uma toalha macia fazendo movimentos circulares, essa massagem ajuda a tornar a
pele dos seios mais resistente.
É muito importante...
Procure ficar
calma, escolha um ambiente tranqüilo, sem barulho ou excessivamente iluminado;
Encontre uma
boa posição (sentada, deitada ou mais confortável para você e para o bebê);
Dê sempre os
dois seios, lembrando sempre que o último seio da mamada anterior, será o
primeiro da mamada seguinte;
Para amamentar
não existe hora nem tempo limitado, cada mamada dura em média 15 minutos em
cada seio, nos primeiros dias é muito irregular;
Coloque o bebê
para arrotar.
Enquanto seu
bebê dorme procure descansar também;
O tamanho do
seio nada tem a ver com a quantidade de leite;
Lembre-se de
que não existe leite fraco;
A amamentação
não deixa os seios flácidos;
Use sutiã 24 horas por dia;
Evite bicos de
silicone.
Mamadeiras e Chupetas
Estes dois
acessórios, em especial as mamadeiras, são incompatíveis com um aleitamento
tranqüilo, a mamadeira e a chupeta confundirão o bebê quando ele for mamar na
mãe, pois a “pega” no peito é diferente. A situação é mais grave quando ele
ainda não aprendeu ou não se adaptou à forma de mamar do peito, o que
geralmente acontece no primeiro mês de vida, aí então o bebê não consegue mamar
direito e provavelmente o desmame acontecerá. Mesmo para dar remédios a
mamadeira é contra indicada. Outro fato negativo do uso da mamadeira e da
chupeta, é que elas podem se transformar em veículos de contaminação por
micróbios, quando não higienizadas corretamente e neste caso causam diarréia.
Triagem Auditiva Neonatal –
Teste da Orelhinha :
Porque meu bebê deve fazer um teste de
audição?
A boa audição
é essencial para o desenvolvimento normal da fala.
Aproximadamente
4 a 6 bebês em cada
1.000 nascimentos tem alguma perda de audição,
os primeiros 6
meses de vida são os mais importantes para proporcionar ao bebê o máximo
desenvolvimento de fala.
Infelizmente
hoje, no Brasil, problemas de audição são diagnosticados apenas por volta de 2
anos e meio, quando o atraso no desenvolvimento de linguagem já é evidente.
Alguns pais
acreditam que se o bebê tivesse uma perda de audição eles perceberiam, não é
sempre assim, na realidade a perda de audição, na maioria das vezes, não é
notada até que a criança mostre sérios atrasos na fala, assim o bebê perde um
tempo precioso para o desenvolvimento e é por isso que o teste auditivo é tão
importante.
Alguns bebês
podem precisar de um retorno devido a presença secreção no ouvido, quando o
bebê não passa no retorno, inicia-se então o processo de diagnóstico da
severidade e da causa do problema auditivo.
O Puerpério
É o período que vem imediatamente após o parto, saiba que
inúmeras modificações acorrem em seu organismo: o útero precisa voltar ao seu
tamanho normal, e os outros órgãos tem que se acomodar, todos os dias o seu
útero diminui cerca de 1,5 a
2 cm . Existe um
pequeno sangramento que é normal devido à cicatrização (mais ou menos 40 dias),
no final deste período o corrimento passa de róseo para amarelo transparente.
O Banho da mamãe
Após ter
passado o efeito da anestesia, a enfermeira vai ajudá-la no banho:
Permaneça sentada
por algum tempo, antes de tentar se levantar, podem ocorrer tonturas e mal
estar;
Você pode
lavar sua cabeça;
Evite banhos
muito quentes.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Se o parto for
cesariana, pode haver acúmulo de gases em sua barriga, procure caminhar pelo
quarto com a ajuda de alguém;
Tente urinar
sempre que tiver vontade;
O seu
intestino fica mais lento e preguiçoso, isto é normal;
Procure tomar
bastante liquido;
Caminhe na
posição mais ereta possível;
Mantenha os
membros inferiores elevados quando estiver em repouso;
Siga as
orientações da enfermeira que estará sempre disponível para esclarecer
quaisquer dúvidas.
O BEBÊ EM CASA
O Banho do Bebê
Para o bebê
este é o momento da volta à vida intra-uterina, causando bem estar, a água
morna é um relaxante muscular, higieniza a pele e com o auxilio do sabonete
glicerinado diminui o atrito entre a mão e a pele do bebê, que pode então ser
acariciado e massageado em cada dobrinha, sendo uma atividade prazerosa para
ambos aproveite este momento.
É muito comum
a mãe sentir medo de banhar o seu bebê, principalmente quando se trata da
primeira experiência. Pode parecer que ele é frágil, muito mole, e se é essa a
verdade quando se está seco, imagine ensaboado!!! Você perceberá que não é tão
difícil assim. O seu bom senso e cuidados de ordem geral ajudarão nesta nova
atividade.
Onde Devo Dar o Banho?
Escolha um
ambiente calmo, sem barulho, sem corrente de ar, de temperatura agradável, ou
aquecido nos dias de mais frio, prepare antes todas as roupinhas que serão
utilizadas: fralda, manta, toalha e acessórios de banho, a banheira será de uso
exclusivo do bebê devendo ser rigorosamente limpa e seca após o uso.
Estabeleça o
mesmo horário, todos os dias, de acordo com a rotina de seu lar, com isso você
assegura disciplina, se você está acostumada a tomar banho a noite, ou duas
vezes por dia, faça o mesmo com seu filho, o importante é não sair da sua
rotina com o novo membro da família.
Temperatura Da Água
A temperatura
da água deve ser a chamada “temperatura de conforto térmico”, ou seja, entre 36
e 37 graus, normal para nosso corpo. No inicio, poderá ser usado um termômetro
para se testar a temperatura da água, depois, com a prática, a parte interna do
antebraço da mãe assumirá as funções do termômetro, as mãos não devem ser
usadas para esse tipo de teste, já que são naturalmente adaptadas para
suportar, sem se ressentir, temperaturas mais altas ou mais baixas que aquelas
suportadas pela pele das demais partes do corpo.
- Banho Diário: água morna e
sabonete neutro de preferência;
- Coto Umbilical: limpeza diária
com ALCOOL 70%, manter a região
seca;
- Trocar as fraldas com
freqüência e limpar a região com água morna e sabonete neutro;
- NÃO usar óleos, talcos,
perfumes, loções, etc.
- Banho de sol diário até às
10:00h;
- Usar roupas de acordo com a
temperatura, “cuidado com excesso de agasalho”;
- Consulta com pediatra em torno
de 10 a 15 dias de
vida;
- Encaminhar para o Posto de
Vacinação após 1º semana de vida.
O Que Fazer Com O Aleitamento
Após O Retorno Da Mamãe Para O Trabalho?
A retirada do
leite materno será necessária quando houver qualquer motivo que leve a mãe a
ficar longe de seu bebê, como por exemplo, o retorno ao trabalho.
Lavar as mãos
antes de iniciar;
Separe um
recipiente limpo;
Preparar a
mama realizando massagem circular com as mãos, da raiz da mama para a
extremidade;
Após a
retirada rotule cada frasco e guarde em local adequado.
Conservação
Em temperatura
ambiente: 40 minutos
Refrigerador:
48 horas
Congelador: 3
meses
Freezer: 1 ano.
Utilizando o Leite Congelado:
Descongele
lentamente;
Agite o
recipiente em água quente (tipo “banho Maria”);
Nunca ferva o
leite e nem utilize microondas;
Após
descongelado, utilize-o dentro de 24 horas;
Nunca congele
novamente o que sobrou;
Ofereça para o
bebê em colher, copinho ou xícara.
CALENDÁRIO VACINAL (Ideal)
Calendário Oficial com Vacinas Combinadas
Idade
|
Vacinas
|
Ao nascer
|
Hepatite B, BCG
|
1 mês
|
Hepatite B
|
2 meses
|
Tríplice, Sabin, Haemophilus tipo
B, Rotavírus
|
4 meses
|
Tríplice, Sabin, Haemophilus
tipo B, Rotavírus
|
6 meses
|
Hepatite B, Tríplice, Sabin,
Haemophilus tipo B
|
9 meses
|
Febre amarela
|
12 meses
|
MMR (Sarampo, caxumba e
rubéola)
|
15 meses
|
Tríplice, Sabin, Haemophilus
tipo B
|
5 anos
|
Tríplice, Sabin e MMR
|
Idade
|
Vacinas
|
2 meses
|
Prevenar (pneumocócica
conjugada)
|
3 meses
|
Meningite C (meningocócica
conjugada)
|
4 meses
|
Prevenar (pneumocócica
conjugada)
|
5 meses
|
Meningite C (meningocócica
conjugada)
|
6 meses
|
Prevenar (pneumocócica
conjugada) e gripe
|
7 meses
|
Meningite C (meningocócica
conjugada) e gripe
|
12 meses
|
Hepatite A, Varicela
|
18 meses
|
Hepatite A, Prevenar
(pneumocócica conjugada)
|
1. Evolução das Características Ecográficas da Placenta, da Posição e da Apresentação
Fetal em Gestações Normais. Maria
Regina Machado Perrotti, José Guilherme Cecatti, Milton Bricola Filho. Kleber
Cursino de Andrade. RBGO, 1999.
2. O Envolvimento Paterno durante a Gestação. Cesar Augusto Piccinini;
Milena da Rosa Silva;Tonantzin Ribeiro Gonçalves;Rita Sobreira
Lopes.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Psicologia: Reflexão e
Crítica, 2004, 17(3), pp.303-314.
3. Gravidez e
Exercício - Pregnancy and Exercise.
Fernanda R. Lima, Natália Oliveira. Trabalho realizado no Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Recebido em
15/02/2005. Aprovado, após revisão, em 29/04/2005.
4. GRAVIDEZ E EXERCÍCIO FÍSICO Mitos, Evidências e Recomendações.
RAQUEL GOUVEIA, SARA MARTINS,
ANA RITA SANDES, CATARINA NASCIMENTO, JOANA FIGUEIRA, SANDRA VALENTE, SUSANA
CORREIA, EVANGELISTA ROCHA, LINCOLN J.SILVA. Unidade de Neonatologia, Serviço
de Pediatria. Hospital de Santa Maria. Instituto de Medicina Preventiva.
Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa.Recebido para publicação: 9 de
Agosto de 2006.
5.
Gravidez na adolescência:
perfil sócio demográfico e comportamental de uma população
da periferia de São Paulo, Brasil. Elisa Chalem Sandro Sendin Mitsuhiro Cleusa P.
Ferri Marina Carvalho Moraes Barros Ruth Guinsburg Ronaldo Laranjeira. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(1):177-186, jan, 2007.
6.
CONHECIMENTO ACERCA DA FAMÍLIA DO PAI ADOLESCENTEOBSERVADO POR MEIO DO
GENOGRAMA. Telma Elisa Carraro, Sonia Maria Könzgen Meincke, Neusa Colle, Bárbara
Cristina Tavares, Silvana Silveira Kempfer.
7.
Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a
consulta de enfermagem como um espaço para educação em saúde.
Claudia Teresa Frias Rios; Neiva Francenely Cunha
Vieira, Universidade Federal do Maranhão. Rua Viana Vaz 230, Centro. 65020-660
São Luís MA.ctfrios@hotmail.com
Universidade Federal do Ceará.
8.
Conhecimentos maternos
sobre amamentação entre puérperas inscritas em programa de pré-natal. Gilza Sandre-Pereira;
Luciléia Granhen Tavares Colares ;Maria das Graças Tavares do Carmo;Eliane de
Abreu Soares. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(2):457-466, abr-jun,
2000.
9.
Comunicação e informação em
Saúde no pré-natal.
Escolástica Rejane Ferreira Moura; Maria Socorro Pereira Rodrigues. Interface -
Comunic, Saúde, Educ, v7, n13, p.109-18, ago 2003.
10.
Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a
consulta de enfermagem como um espaço para educação em saúde.
Claudia Teresa Frias Rios; Neiva Francenely Cunha
Vieira. Universidade Federal do Maranhão. Rua Viana Vaz 230, Centro. 65020-660
São Luís MA. ctfrios@hotmail.com Universidade Federal do Ceará.
11.
SAÚDE BUCAL MATERNO-INFANTIL: UM ESTUDO DE
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS COM GESTANTES. Mirelle Finkler, Denise Maria
Belliard Oleiniski, Flávia Regina Souza Ramos. Texto
Contexto Enferm 2004 Jul-Set; 13(3):360-8.
12.
Curso de orientação à gestação: repercussões nos pais que vivenciam o primeiro
ciclo gravídico. Márcia Regina Cordeiro Santos Hanny Zellerkraut; Laércio Ruela de
Oliveira. 2000.
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