sábado, 17 de setembro de 2011

DEPRESSÃO


O QUE É?

É um distúrbio afetivo muito doloroso resultante de queda importante da auto-estima, manifestando-se por episódios ou estado de humor deprimido que podem durar semanas, meses ou anos. A maioria dos casos é de depressão reativa, ou seja, secundária a um problema real.

CLASSIFICAÇÕES:

DEPRESSÃO REATIVA – causada ou desencadeada por eventos que geram tensão ou luto como doenças ou morte de familiares, perdas de parentes ou amigos, mutilações, noivado, casamento, gravidez, aborto, adolescência, menopausa, nascimento de filho, bodas, separações, dificuldade sexual, dificuldade financeira, mudança de emprego, aposentadoria, doenças crônicas, etc.

DEPRESSÃO NEURÓTICA – depressão crônica, com duração pelo menos de 2 anos, a pessoa apresenta perda do interesse pelas atividades normais, evolui com um humor deprimido, e perda da capacidade de sentir prazer.

DEPRESSÃO UNIPOLAR – com um único ou poucos episódios depressivos graves com risco de suicídio. Ocorre em qualquer idade, são mais freqüentes na idade de 30 a 40 anos. O inicio da doença é espontâneo.

DEPRESSÃO BIPOLAR – é uma desordem endógena, hereditária e bioquímica sem relações a situações de tensões, patologias orgânicas ou psiquiátricas. Caracteriza-se por mudança de humor desde normal até “mania” alternada com depressão.

DEPRESSÃO SECUNDÁRIA – decorrente de uma doença subjacente e crônica preexistente.

QUANDO SUSPEITAR?

Sinais de tristeza duradoura, persistente quase nada traz prazer; experimenta e rumina sentimentos de vazio e desesperança de forma constante; perde a capacidade de experimentar o prazer e perde o interesse por atividades antes prazerosa; sente-se impotente para mudança de situação; acredita não ser digno de atenção, afeto ou compreensão; acredita ser indesejável ou um peso para as demais pessoas; busca solidão e isolamento; timidez excessiva; chora facilmente ou sem motivo claro; falhas freqüentes de memória; dificuldade de tomar decisões ou iniciativas; queixa-se de insônia; hipersonia (dorme demais); ansioso e apreensivo ou temeroso de algum perigo iminente; agitação psicomotora com impaciência, irritabilidade, inquietação; piora das doenças e dores crônicas preexistentes.

TRATAMENTO:

A pessoa ou familiares que tenham parentes com sinais de depressão deve procurar ajuda médica, e contribuir em todas as fases do tratamento. A família tem um papel fundamental no combate desta doença! Deve-se remover a causa da depressão sempre que possível. Prevenir o suicídio. Aliviar os sintomas depressivos ate que a desordem entre em remissão espontânea. Estimular a participação da família durante todo o processo do tratamento. Conscientizar-se que a doença não é defeito de caráter ou fraqueza moral.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – o uso de antidepressivos e ansiolíoticos devem ser utilizados após avaliação médica, e deve ser seguido de forma cautelosa.

PSICOTERAPIA – é indicado em todos os casos de depressão, ela auxilia no combate a sentimentos de culpa que a pessoa possui devido o quadro depressivo, e ajuda na reestruturação da personalidade.

Os casos são individualizados, por isto, se faz necessário procurar a Unidade Básica de Saúde próxima da sua casa, e pedir ajuda ao ENFERMEIRO ou MÉDICO.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Pedroso, E. R.P; Oliveira, R. G. Blackbook – Clínica Médica/ Belo Horizonte – MG, 2007.



Nenhum comentário:

Postar um comentário